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Confira os principais pontos da 20ª Avaliação ABRAS de perdas no varejo brasileiro de supermercados.

Atualizado: 3 de mai. de 2023



Foi lançada a 20ª edição da Avaliação de perdas no varejo brasileiro de supermercados da ABRAS. A pesquisa contou com a participação de 204 empresas e busca traçar um panorama nacional para o setor quando o assunto é perdas no varejo. A nova edição traz os dados de 2019 e revelou que o índice de perdas neste ano foi de 1,82% o que, em valores, significa uma quantia de 6,9 bilhões de reais.


Historicamente, o índice de 2019 não é alto e, de acordo com o levantamento, 71% das empresas entrevistadas possuem uma área focada em prevenção de perdas, apontando um crescimento da preocupação dos varejistas em investir no setor. Aqui vamos comentar os principais pontos da pesquisa.


 
 

Perdas totais por formato de lojas:

Ao separar os formatos de loja em lojas de conveniência, lojas de vizinhança, supermercados convencionais, hipermercados e atacados ou atacarejos, a pesquisa estipula qual o impacto das perdas conhecidas e não conhecidas desses estabelecimentos sob o seu faturamento bruto.


As categorias de loja de conveniência e loja de vizinhança possuem os maiores números de perdas, respectivamente 3,04% e 2,72%. Lojas de vizinhança apresentam, ainda, um alto número de perdas não conhecidas, 63%, ultrapassando todas as outras categorias, nesse quesito.


Principais motivos de perdas conhecidas:

Validade vencida é o principal motivo de perdas conhecidas tanto para produtos perecíveis (41,39%) quanto para os não perecíveis (41,03%). Além desse, outros motivos como maturação/ impróprio para venda, produtos avariados e danos em equipamentos também foram levados em conta.



O estudo revela ainda que perdas de perecíveis geram um impacto de 76% sobre o faturamento bruto, um número muito maior se comparado ao impacto de perdas de não perecíveis, 24%.

Principais causas de perdas:

Das principais causas de perdas, duas se destacam das demais: quebras operacionais com 39% e furto externo com 17%. Erros de inventário, erros administrativos, furto interno, fornecedores e outros ajustes também configuram causas, no entanto, com números menos expressivos.


Uma das formas de evitar perdas no varejo é investir em tecnologias para ajudar a manter os estabelecimentos mais seguros. 2019 não fugiu dessa regra, mas demonstra uma pequena mudança no investimento.


De acordo com a pesquisa, alarmes de acesso (87,70%), coletor de dados para a realização de inventário (87,20%) e CFTV (86,80%) foram os principais investimentos, como de costume, porém repare que, pela primeira vez desde 2017, o investimento em CFTV não foi o mais expressivo.


Na Moki, ficamos felizes de ver que o investimento em áreas especificamente voltadas para prevenção de perdas tem aumentado, depois de tantos anos ajudando a otimizar processos, é gratificante perceber que a área tem crescido.


No entanto, alguns dados ainda nos chamam a atenção. O enorme impacto de perdas perecíveis no faturamento bruto, especialmente por produtos fora da validade, assim como o grande número de quebras operacionais − o suficiente para ser considerado a principal causa de perdas − podem indicar processos desalinhados.


Apenas investir em tecnologia antifurto não resolve o problema da segurança. É preciso criar rotinas de supervisão e manutenção para o seu equipamento que devem ser seguidas à risca.


A verificação de processos com rotinas de auditoria bem definidas, usando checklists completos e inteligentes é imperativa no varejo para garantir a segurança dos produtos e a qualidade dos serviços prestados.


O Moki tem sido um grande aliado para a prevenção de perdas dos maiores varejistas do país. Se quiser saber como podemos te ajudar nisso, clique aqui para conversar com um de nossos consultores.


Quer conferir a 20ª Avaliação de perdas no varejo brasileiro de supermercados na íntegra? Clique aqui para acessar o PDF.


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