Foi lançada a 20ª edição da Avaliação de perdas no varejo brasileiro de supermercados da ABRAS. A pesquisa contou com a participação de 204 empresas e busca traçar um panorama nacional para o setor quando o assunto é perdas no varejo. A nova edição traz os dados de 2019 e revelou que o índice de perdas neste ano foi de 1,82% o que, em valores, significa uma quantia de 6,9 bilhões de reais.
Historicamente, o índice de 2019 não é alto e, de acordo com o levantamento, 71% das empresas entrevistadas possuem uma área focada em prevenção de perdas, apontando um crescimento da preocupação dos varejistas em investir no setor. Aqui vamos comentar os principais pontos da pesquisa.
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Perdas totais por formato de lojas:
Ao separar os formatos de loja em lojas de conveniência, lojas de vizinhança, supermercados convencionais, hipermercados e atacados ou atacarejos, a pesquisa estipula qual o impacto das perdas conhecidas e não conhecidas desses estabelecimentos sob o seu faturamento bruto.
As categorias de loja de conveniência e loja de vizinhança possuem os maiores números de perdas, respectivamente 3,04% e 2,72%. Lojas de vizinhança apresentam, ainda, um alto número de perdas não conhecidas, 63%, ultrapassando todas as outras categorias, nesse quesito.
Principais motivos de perdas conhecidas:
Validade vencida é o principal motivo de perdas conhecidas tanto para produtos perecíveis (41,39%) quanto para os não perecíveis (41,03%). Além desse, outros motivos como maturação/ impróprio para venda, produtos avariados e danos em equipamentos também foram levados em conta.
O estudo revela ainda que perdas de perecíveis geram um impacto de 76% sobre o faturamento bruto, um número muito maior se comparado ao impacto de perdas de não perecíveis, 24%.
Principais causas de perdas:
Das principais causas de perdas, duas se destacam das demais: quebras operacionais com 39% e furto externo com 17%. Erros de inventário, erros administrativos, furto interno, fornecedores e outros ajustes também configuram causas, no entanto, com números menos expressivos.
Uma das formas de evitar perdas no varejo é investir em tecnologias para ajudar a manter os estabelecimentos mais seguros. 2019 não fugiu dessa regra, mas demonstra uma pequena mudança no investimento.
De acordo com a pesquisa, alarmes de acesso (87,70%), coletor de dados para a realização de inventário (87,20%) e CFTV (86,80%) foram os principais investimentos, como de costume, porém repare que, pela primeira vez desde 2017, o investimento em CFTV não foi o mais expressivo.
Na Moki, ficamos felizes de ver que o investimento em áreas especificamente voltadas para prevenção de perdas tem aumentado, depois de tantos anos ajudando a otimizar processos, é gratificante perceber que a área tem crescido.
No entanto, alguns dados ainda nos chamam a atenção. O enorme impacto de perdas perecíveis no faturamento bruto, especialmente por produtos fora da validade, assim como o grande número de quebras operacionais − o suficiente para ser considerado a principal causa de perdas − podem indicar processos desalinhados.
Apenas investir em tecnologia antifurto não resolve o problema da segurança. É preciso criar rotinas de supervisão e manutenção para o seu equipamento que devem ser seguidas à risca.
A verificação de processos com rotinas de auditoria bem definidas, usando checklists completos e inteligentes é imperativa no varejo para garantir a segurança dos produtos e a qualidade dos serviços prestados.
O Moki tem sido um grande aliado para a prevenção de perdas dos maiores varejistas do país. Se quiser saber como podemos te ajudar nisso, clique aqui para conversar com um de nossos consultores.
Quer conferir a 20ª Avaliação de perdas no varejo brasileiro de supermercados na íntegra? Clique aqui para acessar o PDF.